Crítica: Detetive Conan: O Pentagrama de Um Milhão de Dólares é um mistério de primeira

detetive conan

Sucesso estratosférico em seu país de origem, com a maior bilheteria dos cinemas em 2024, Detetive Conan: O Pentagrama de Um Milhão de Dólares chega aos cinemas brasileiros no dia 16 de outubro. Ele traz o carismático personagem dos mangás e animes em uma aventura que o levará à província de Hokkaido, ao norte do Japão, mais precisamente na cidade portuária de Hakodate. Lá, um dos locais mais históricos do País do Sol Nascente, um roubo anunciado acontece, envolvendo a espada de Hijikata Toshizou.

Se esse nome lhe pareceu familiar, sim, trata-se da figura importantíssima da história da província, e sim, o mesmo que ganhou vida em Golden Kamui! Detetive Conan: O Pentagrama de Um Milhão de Dólares conta com produção de qualidade e dublagem brasileira exemplar, o que facilita o mover da trama, que segue em ritmo alucinante do começo ao fim. O diminuto detetive conta com a ajuda de muitos amigos, o que é bom, porque o contingente do inimigo é bem grande desta vez.

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Uma das figuras históricas mais famosas do Japão faz uma “ponta” no filme.

Para o público brasileiro, o personagem de Conan pode ser um tanto desconhecido, mas o longa faz um bom trabalho de resumo de tudo o que houve até agora com relação à sua origem e como veio a se tornar o garotinho com o cabeção tão amado em seu país de origem. Com isso, o filme não perde tempo ao introduzir muitos personagens secundários e dar bastante destaque ao enigmático Kaitou Kid, o arqui-inimigo de Conan em suas histórias, o responsável pelo roubo.

Mesmo sendo um anime de longa-metragem voltado a crianças e adolescentes, pelo fato de Detetive Conan ser uma franquia com décadas de história, é fácil vê-lo sendo curtido pelos mais velhos também, pelo menos no Japão, onde há uma enorme reverência a ele. Já aqui, isso é reservado aos mais dedicados, que já tiveram contato com Conan por meio de seu anime mais atual, disponível no catálogo da Netflix e Crunchyroll, além dos filmes, presentes no Amazon Prime e HBO Max.

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O embate entre gerações é um dos temas principais de Detetive Conan.

Alguém como nós, que tivemos nosso contato inicial em Detetive Conan: O Pentagrama de Um Milhão de Dólares, a transição se passou sem muitos percalços, tirando os iniciais, quando a enxurrada de informação acontece, mas devido ao fluir muito bem conduzido pela diretora Chika Nagaoka, a primeira mulher no comando de um filme do personagem. A ação é extremamente bem planejada, utilizando muito bem o pano de fundo da belíssima cidade em que a história se passa.

Sem spoilers, é bom se preparar para muitas reviravoltas e quebra-cabeças que podem parecer um tanto exagerados para quem não está acostumado com o estilo da entrega de tramas do Detetive Conan, como nós. Mesmo assim, há muito para se apreciar – e apreciamos, de verdade! – em uma produção que não procura segurar em nossa mão a todo momento, algo muito comum em animações especialmente japonesas, onde as muitas explicações diminuem o ritmo de tudo.

O Entertainium Brasil agradece a assessoria de imprensa pelo acesso antecipado ao filme para a produção desta matéria.   

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